Na última sexta-feira, 25 de outubro, alunos do curso de Direito do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) participaram de mais uma edição do Café Teatro Filosófico – Leituras Dramatizadas, com apoio do PIEX/UNIFESO. O evento aconteceu no campus sede da instituição, às 19h, para público formado por estudantes de diferentes períodos do curso de Direito.
Na sala do Tribunal do Júri, os estudantes encenaram e fizeram a leitura dramatizada do texto adaptado da obra do dramaturgo inglês William Shakespeare, “O mercador de Veneza”. Em seguida, foi realizado um Júri Simulado, onde os alunos envolvidos representaram funções judiciais, tais como juiz, advogados de acusação e defesa.
Segundo a professora Carla Gonçalves, a encenação do clássico proporciona aos estudantes de Direito habilidades e competências que são muito importantes para a formação jurídica. “Através da leitura dramatizada, eles ampliam o vocabulário, a compreensão e interpretação de textos. Enquanto que no decorrer do tribunal do júri simulado, eles elaboram argumentos relacionados à defesa do autor e do réu, e nesse sentido, desenvolvem capacidade lógica de raciocínio”, explicou.
O evento contou ainda com a participação do professor de Direito, Joaquim Oliveira, e do professor de Teatro do Centro Cultural Feso Pro Arte, Ayrton Rebello.
Café Teatro Filosófico
Durante a pandemia de Covid-19, o Café Teatro Filosófico tornou-se uma atividade de extensão do curso de Direito do Unifeso. Atualmente, os envolvidos participam da seleção de uma determinada obra clássica do teatro e, com o auxílio profissional, adaptam o texto com o objetivo de promover o entendimento e a encenação.
O Café Teatro Filosófico é uma atividade que conta com o apoio da Feso Pro Arte, nas figuras do presidente do conselho, Jorge Bragança, e da diretora, Edenise Antas.
O mercador de Veneza
Escrita por William Shakespeare entre 1596 e 1598, a comédia trágica relata dilemas éticos, jurídicos e de intolerância religiosa, centralizados nas figuras de Antonio, mercador cristão, e o seu credor judeu, Shylock.
Por: Raphael Branco